domingo, 29 de dezembro de 2013

Históóóórias de Terroooor

Vou começar esse post com um "sonho" que eu tive ontem muito interessante, que parecia com Jogos Vorazes e também tinha um monstro que lembrava muito a criatura Krampus do folclore de alguns países da Europa.

O sonho começava com várias crianças brincando a noite num lugar onde tinha muito capim seco, e uma árvore (vou contar com detalhes), algumas crianças estavam vestidas de preto, era uma roupa bem larga que cobria o corpo todo, e queriam começar um jogo. As crianças aceitavam jogar, só que essas crianças de preto, colocavam máscaras brancas e tiravam armas das roupas, qualquer arma, armas de fogo também e matavam as outras crianças. Eu corria para dentro de uma casa que era suspensa, ficava no alto, e os pais das crianças e alguns jovens estavam ali, então eu fui falar com um garoto que estava lá, e ele olhou para janela que estava atrás de mim e dizia que não dava tempo, que a gente tinha que ir, sei lá, esqueci agora (devia ter escrito isso ontem pra não esquecer, mas tava com preguiça), e então eu olhava pra trás e via pela janela um monstro gigante junto com as crianças de preto vindo em direção da casa, não sei se vocês foram conferir como é o Krampus, mas vou contar como o bicho era no meu sonho. Ele tinha cabelos pretos e longos, mas cheio, desgrenhado, sei lá, tinha o rosto de caveira e tinha chifres de bode, também tinha os pés grandes de bode também, e o pior de tudo, imagina um monstro desse gigante e rápido? Nunca vi uma coisa igual, e durante o sonho ficava falando que ia dar um bom filme de terror xD . Mas continuando, o garoto indicava um lugar para sair da casa e outros jovens iam também (eu não sei o que aconteceu com os pais das crianças kk), mas era alto e eu pulava, mas me segurava em algum lugar. E ai já ficava de dia. O lugar era cheio de túneis, grades, e casas de madeira abandonadas (tudo naquela cor de ambiente seco e cheio de capim). E eu não parava de correr um segundo do sonho, porque mesmo o monstro estando longe ele era rápido. Os outros jovens sumiam e só ficava eu e o garoto, então a gente tinha que passar por um túnel, mas a gente descobria que tinha outro monstro, era menor que o outro, apesar de também ser gigante e gordo, tinha uma barriga redonda e usava um saco na cabeça, parecido com saco de batata. E então ele ficava cobrindo um lugar, um túnel (os túneis eram redondos), e estávamos esperando ele passar, mas tivemos que se esconder numa casa, porque esses monstros percebiam a nossa presença, e ele foi olhar a casa e se escondemos atrás de uma porta, por um segundo parecia que ele tinha visto a gente e eu fiquei louca pra acordar logo, mas então ele passou reto, e conseguimos sair da casa e descer pelo túnel que era meio inclinado, mas quase pra sair do túnel avistamos de cima duas gêmeasinhas vestidas com uma camiseta e calça rosa iguais, as duas estavam armadas e o "monstro bode" estava deitado perto delas, bem manso. E então ele se levantava e ia andar, e como nós íamos ter que passar por ali resolvemos enfrentar as menininhas, perguntamos como é que o monstro era tão manso com elas e elas respondiam que tinham matado mais crianças (o monstro também pegava crianças que não matassem e quem passasse pela frente deles, a não ser que fosse uma criança que estivesse matando), nesse ponto as crianças não estavam mais de preto e nem de máscara. E então as duas diziam que iam matar a gente também, mas a gente tentava tirar a arma das mãos delas, mas no meio da confusão virávamos e víamos o monstro saindo do mesmo túnel que a gente estava. E como esse monstro era rápido eu acordei, acho que ia ser pega já que o monstro era rápido e já estava perto.

Agora vamos aos contos o/


Da janela


As janelas da minha casa davam para o corredor do prédio. Meu gato gostava de ficar numa prateleira próxima a janela. Ele ficava lá a noite olhando, mas em um dia quando eu estava indo ao banheiro no escuro vi ele sair assustado da janela e resolvi subir no sofá e olhar dessa janela que ficava mais alta. Vi uma criatura negra andando inclinada estranhamente e em um movimento ela sumiu. Olhei de lá mesmo para o meu gato, mas quando olhei de novo para janela vi aquele rosto, de olhos redondos e grandes de frente pra mim, colado na janela.

Não durma sem mim


Eu acordei, vi ela do meu lado, ela abria os olhos e dizia:

- Não durma sem mim.
Eu acordei, vi ela do meu lado, algo havia mudado, ela abria os olhos e dizia:
- Não durma sem mim.
Eu acordei, vi ela do meu lado, seus olhos estavam fundos, ela abria os olhos e dizia:
- Não durma sem mim.
Eu acordei, vi ela do meu lado, seus olhos estavam fundos e seu rosto branco, ela abria os olhos e dizia com a voz mais baixa:
- Não durma sem mim.
Eu acordei, vi ela do meu lado, seus olhos estavam mais fundos, seu rosto branco, sua boca descascando e dizia com a voz mais fraca:
- Não durma sem mim.
Eu acordei, vi ela do meu lado, seus olhos estavam mais fundos, seu rosto branco, sua boca descascando, começava a escorrer sangue de dentro de sua boca e ela dizia com a voz agonizante:
- Não durma sem mim.
Eu acordei, vi ela do meu lado, seus olhos estavam mais fundos, seu rosto branco e magro, sua boca descascando, dessa vez ela segurava para não falar... mas então ela dizia:
- NÃO DURMA SEM MIM!
E todo sangue de sua boca voou no meu rosto... por que fui dormir sem ela?

O necrotério


Dois homens estavam "negociando" o corpo de uma jovem morta, então o homem que era funcionário no necrotério deixou o outro sozinho com ela. Quando o homem olhou para ela, percebeu que ela estava de olhos abertos agora e começava a escorrer um líquido negro de sua boca, ele se distraiu olhando para o líquido e quando olhou de novo para seus olhos eles pareciam estar olhando pra ele. Levou um susto e resolveu chamar de novo o funcionário, mas quando eles chegaram para ver a garota ela tinha voltado ao normal e o funcionário não acreditou no que o outro dizia. Deixou eles a sós outra vez e dessa vez com raiva e querendo provar para si mesmo que não estava com medo ficou mais disposto a fazer o que queria, mas enquanto abria seu cinto, uma das gavetas que guardava os corpos bateu atrás dele ele resolveu ir até a gaveta, mas enquanto ia sentia algo errado e olhou para a garota de novo que estava com os olhos abertos e com a cabeça virada pra ele. Resolveu que eram coisas da sua imaginação, mas queria saber o que tinha feito a gaveta fazer aquele barulho e foi andando e olhando pra trás. Em um momento viu ela sorrir de boca fechada, mas talvez fosse só impressão porque as vezes quando ele olhava ela tinha voltado ao normal. Mas sentiu então outro movimento atrás dele e viu que o braço da garota tinha caído da maca, mas talvez fosse só um desequilíbrio. Continuou andando, chegando perto da gaveta, mas sentiu outro movimento, e quando olhou viu que ela estava sentada na maca, se levantava lentamente com o líquido negro escorrendo de seus orifícios, ele então resolveu correr até a porta, mas a morta se aproximava e quando ele percebeu a porta estava trancada, ele gritava, mas ela chegava e quando chegou ela agarrou seu rosto por trás e começou a enfiar suas unhas nele com uma força sobrenatural. O homem ia morrendo e ia haver mais um para o necrotério.


Na portaria


O porteiro era novo no prédio, tudo estava dando certo e agora ele tinha um novo emprego. Ia pegar o período noturno. Ele só tinha que abrir o portão e atender o interfone caso precisasse, era fácil. Ficava de olho nas câmeras de segurança, mas tudo normal, e já estava quase de madrugada. Então ele estava lá, um pouco sonolento, pois era o seu primeiro dia e ele ainda não tinha se acostumado com o horário. Quase dormindo ouviu o interfone tocar, mas quando atendeu só ouviu chiados, achou que devia ter algum problema e desligou. Olhou para as câmeras e o prédio estava deserto, até que viu uma garota de branco e sem sapatos entrar no elevador, era engraçado pois ela estava de costas para a câmera e de frente para o espelho, mas ele não conseguia ver seu rosto muito bem, era embaçado. Achou que estava com sono e não conseguia enxergar, e por um minuto que ele bateu o olho ela sumiu.

Seu turno tinha acabado e ia voltar na madrugada seguinte.
Quando voltou naquela noite começou a refletir sobre seu trabalho, ia passar horas de tédio e solidão ali se não arrumasse o que fazer. E então percebeu que aquela menina entrava no elevador de novo, dessa vez ele não estava com sono. Ele viu a menina no elevador, mas ela não saia de lá, até que alguém pediu para entrar na portaria e ele abriu o portão, o senhor cumprimentou ele e quando ele olhou de novo para as câmeras ele via que a menina tinha sumido de novo. Vai ver ela parava em outro andar ou na garagem. Então ele continuou ali, achando tudo normal, não via a hora de ganhar seu salário e se acostumar com o novo emprego.
Ele voltou no dia seguinte, já trouxe algumas coisas para fazer.
Já tinha passado muitos dias no novo emprego, porém se sentia sozinho naquelas noites, mas na escada, alguém de pés descalços estava sempre por ali, ao seu lado.

Pra terminar um poeminha do terror o/ kkkkk

Ela vivia contando a lenda do pé da cama.
A amiga pensava "essa história ela ama".
E no escuro da noite algo entrou no seu quarto.
Esse algo chegou e não estava farto.
E então ela ouviu.
Quando olhou pro pé da cama,
lá estava ele e ele sorriu.


(Nathalie Grace)


Eu adorei esse da portaria, eu não achei que ia ficar tão bom :D

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